Pedacinho de uma carta que escrevi esta semana :
" (...) Neste momento estou deitada na cama a escrever-te pois eu já não aguento mais!!
Fazes-me imensa falta! Não digo isto da boca para fora e sabes que não.
Eu sinto as saudades no coração! É já uma dor física!
Dói-me constantemente o coração! Psiquicamente e acima de tudo fisicamente!
Sim, é verdade, eu consigo sentir o sangue a passar-me no coração. E dói! Dói sempre que o coração bate. Dói sempre que penso nas saudades que tenho tuas. Dói sempre que penso que preferia estar aí. Dói sempre que penso nos momentos que vivemos. Já não é mais aquele sentimento pesado de saudade. A saudade está a manifestar-se fisicamente. E dói. Sei o que preciso de fazer para deixar de doer. Tenho duas opções, sendo que uma delas não é a melhor. Uma é ir a Praga e ver-te rapidamente que é o que preciso e o que acabaria com este sentimento. A segunda opção é escavar o peito até encontrar o coração e arranca-lo.
Ainda não consegui escrever uma linha que fosse desta carta sem derramar uma lágrima. É mais forte que eu. Não consigo não chorar. Tenho saudades de mais. Dói de mais. Tenho de te ver! (...)"