Muito da minha vida grita saudade. Amizades forçosamente afastadas pela distância, lugares onde se têm as melhores memórias. Momentos capturados pela lente de uma câmara que só dão vontade de entrar numa daquelas máquinas do tempo e voltar a trás. Lembranças de momentos gravados vitaliciamente na retina dos olhos da pequena menina. Amores esquecidos, enterrados na certeza do não. Um não inequívoco, intransigente, impossível de contornar. O cheiro particular de uma casa, de uma pessoa. São as pequenas coisas, aquelas cegas ao olho que apenas olha e não vê, que deixam mais saudade. São essas as coisas que custam mais relembrar pois torturam-nos constantemente daquilo que se perdeu. E as coisas, os momentos, as pessoas, os amores perdem-se. E não se sabe se os voltamos a encontrar, ou quanto tempo demoraremos até que encontremos aquilo (ou quem) nos escapou. E questiono: foi realmente nosso? Algum dia quis ser nosso? Então porque escapou? Talvez o segredo seja o tempo, o senhor da paciência. "Aquilo que é teu à tua mão irá parar", devo simplesmente esperar que as coisas caiam do céu? A minha resposta é não.
"sometimes it's hard to walk in a single woman's shoes. That's why we need really special ones now and then to make the walk a little more fun"
Wednesday, December 22, 2010
Tuesday, December 7, 2010
si je ne dois plus aimer moi je préfère mourir
On n'a pas dans le coeur de quoi toujours aimer
Et l'on verse des pleurs en voulant trop aimerOn croit être sincère on croit avoir trouvé
Le seul être sur terre qu'on ne peut remplacer
On n'a pas dans le coeur de quoi toujours aimer
Et l'on verse des pleurs en voulant trop aimer
Un jour on se réveille ce n'est plus tout à fait
Le rayon de soleil qui vous obéissait
On regrette le temps où l'on croyait s'aimer
On regrette le temps où le coeur s'emballait
Il ne nous reste plus que quelques souvenirs
De pauvres souvenirs qu'on cherche à retenir
Mais moi j'ai dans le coeur de quoi toujours aimer
J'aurai toujours assez de larmes pour pleurer
J'aurai toujours assez de rire pour effacer
Les tristes souvenirs accrochés au passé
Mais moi j'ai dans le coeur de quoi toujours aimer
J'aurais toujours assez de larmes pour pleurer
Je veux toujours aimer je veux toujours souffrir
Si je ne dois plus aimer moi je préfère mourir
Mais moi j'ai dans le coeur de quoi toujours aimer…
Édith Piaf ♥
Wednesday, November 17, 2010
i
I make mistakes. That's what I do. I speak without thinking, I act without knowing. I drink so much that I can barely walk. I'm a fantastic lover, and an amazing friend. God know I mean well...
Thursday, November 11, 2010
if it seems too good to be true, it probably is
After he left, I cried for a week, and then I realised I do have faith. Faith in myself, faith that I would one day meet someone... who would be sure that I was the one.
Thursday, October 14, 2010
laços e nós
Criam-se aqueles laços que fazem nós e que mais tarde acabam por se revelar difíceis de desfazer. Não há afecto sem apego, da mesma maneira que não há voo sem queda, nem luz sem sombra. Criei laços cheios de nós e vi-me forçada a cortá-los.
Saturday, September 25, 2010
25 de Setembro.
Não consigo deixar de pensar que algo se perdeu. Algo de bom e encantador perdeu-se entre as incertezas e as dúvidas do ser. Poderíamos ser mais que dois, poderíamos ser um só. Um só fortificado pela intensidade do sentimento. Um só intenso e perfeito.
Friday, September 17, 2010
Tuesday, September 7, 2010
gostar ou não gostar
Gosto dos meus amigos como se fossem meus irmãos. Não gosto de incêndios mas adoro olhares pirómanos. Gosto de culturas diversas e de provar coisas novas. Odeio filmes de terror que me metem medo. Gosto de paixões asmáticas. Detesto pessoas cobardes. Gosto que me sirvam a realidade nua e crua. Gosto de provocar e de não ser consensual. Gosto do cheiro a livros novos e do ermo perfume das casas velhas. Gosto de dias bem passados, de camas quentes com trovões lá fora e um bom livro para ler cá dentro, de finais de tarde a morrerem lentamente na areia húmida, do teu olhar a apagar-se. Não gosto que me encontrem, gosto que me procurem. Não gosto de gostar muito, gosto de amar muito.
(Ver a nota que está nos comentários!)
(Ver a nota que está nos comentários!)
Monday, August 9, 2010
tendency to over analyze
There is no reason to overanalyzing everything. ‘Is this right?’, ‘Should I go on?’, ‘Will I get hurt?’, ‘How do I feel about this?’, ‘What do I want from it?’ We need to stop analyzing the past, stop planning the future, stop figuring out precisely how we feel, stop deciding exactly what we want, and just see what happens.
Saturday, July 17, 2010
i dreamed a dream
A mais bela estória de amor será sempre aquela que acabou antes de sequer ter começado, exactamente por dar espaço a uma idealização que nunca pertencerá ao campo do real.
Saturday, June 19, 2010
sacrifice
Why is it so difficult for me to understand that you're not available?
Maybe because once you opened your heart to me and I crushed your hopes and dreams saying one little big word: NO!
Although I know you're the ONE, the best that I ever going to get, I have to let you go.
You deserve to be happy. And if for you to be happy is to be with her, I'll sacrifice my heart, and I let it ache until I can't breathe no more. All I want is for you to be happy.
Maybe because once you opened your heart to me and I crushed your hopes and dreams saying one little big word: NO!
Although I know you're the ONE, the best that I ever going to get, I have to let you go.
You deserve to be happy. And if for you to be happy is to be with her, I'll sacrifice my heart, and I let it ache until I can't breathe no more. All I want is for you to be happy.
Saturday, June 12, 2010
fonte de estabilidade
Obrigada e desculpa.
Obrigada simplesmente por seres quem és para mim.
Obrigada por saberes escutar quem sou. Percorreste toda a minha alma à procura da minha essência. E encontraste-a antes de mim.
Obrigada por saberes cuidar de mim, e fazeres sempre com que não me afaste do teu coração muito tempo. Tens o dom de me fazer voltar para esse espaço pequeno e quente que tanto adoro.
Obrigada por saberes olhar para mim, com os teus olhos doces cor de amêndoa.
Tornaste-te na fonte da minha estabilidade, e isso dá-te acesso directo à minha alma e, principalmente, ao meu coração.
Desculpa por todos os danos que te causei.
Desculpa por ter partido o que em ti é mais precioso. O coração.
Desculpa por te ter deixado sozinho a apanhar os cacos.
És, acima de tudo, o meu melhor amigo e agora que me vez como tal, eu exijo mais de ti.
Exijo tudo aquilo que me quiseste dar e eu não estava.
Tudo o que desejava não ter dito, dá voltas e voltas na minha cabeça.
Será tarde de mais para te lembrar como fomos?
Todas as memórias que tenho fazem-me ter a certeza que nunca te devia ter deixado partir.
Volta para para mim.
Volta a fazer parte da minha vida como outrora já fizeste.
Agora resta-me despedir-me de ti.
Adeus.
Um dia, voltarei a ser feliz.
Obrigada simplesmente por seres quem és para mim.
Obrigada por saberes escutar quem sou. Percorreste toda a minha alma à procura da minha essência. E encontraste-a antes de mim.
Obrigada por saberes cuidar de mim, e fazeres sempre com que não me afaste do teu coração muito tempo. Tens o dom de me fazer voltar para esse espaço pequeno e quente que tanto adoro.
Obrigada por saberes olhar para mim, com os teus olhos doces cor de amêndoa.
Tornaste-te na fonte da minha estabilidade, e isso dá-te acesso directo à minha alma e, principalmente, ao meu coração.
Desculpa por todos os danos que te causei.
Desculpa por ter partido o que em ti é mais precioso. O coração.
Desculpa por te ter deixado sozinho a apanhar os cacos.
És, acima de tudo, o meu melhor amigo e agora que me vez como tal, eu exijo mais de ti.
Exijo tudo aquilo que me quiseste dar e eu não estava.
Tudo o que desejava não ter dito, dá voltas e voltas na minha cabeça.
Será tarde de mais para te lembrar como fomos?
Todas as memórias que tenho fazem-me ter a certeza que nunca te devia ter deixado partir.
Volta para para mim.
Volta a fazer parte da minha vida como outrora já fizeste.
Agora resta-me despedir-me de ti.
Adeus.
Um dia, voltarei a ser feliz.
Tuesday, June 8, 2010
e tudo o vento levou
Queria ser o vento
Para te poder tocar
Para te poder sentir
Sem te machucar
Sem te ferir
Queria ser o vento
Para estar ao teu lado
E soprar do teu rosto
Toda a tristeza e magoa
E como por magia
Fazer-te flutuar
Deixar os problemas
E sonhar
Sonhar sozinha
E sentir o carinho
Com que passo por ti
Como queria ser vento!
Vento que contorna teu rosto, teu corpo
Sem te ferir
Sem tu sentires
Fecha os olhos!
E vê o vento
Ele tira as tuas mágoas
Ele faz-te rir
Ele faz-te sonhar
Como queria ser vento
Para poder te fazer feliz
Mesmo que por pouco tempo
Mesmo que não me vejas
Estarei sempre perto, perto de ti
Como o vento.
Para te poder tocar
Para te poder sentir
Sem te machucar
Sem te ferir
Queria ser o vento
Para estar ao teu lado
E soprar do teu rosto
Toda a tristeza e magoa
E como por magia
Fazer-te flutuar
Deixar os problemas
E sonhar
Sonhar sozinha
E sentir o carinho
Com que passo por ti
Como queria ser vento!
Vento que contorna teu rosto, teu corpo
Sem te ferir
Sem tu sentires
Fecha os olhos!
E vê o vento
Ele tira as tuas mágoas
Ele faz-te rir
Ele faz-te sonhar
Como queria ser vento
Para poder te fazer feliz
Mesmo que por pouco tempo
Mesmo que não me vejas
Estarei sempre perto, perto de ti
Como o vento.
Friday, March 12, 2010
um final assim-assim
Nós ? Não existe um nós! Existe um tu desinteressado e um eu a ansiar por atenção tua! Por isso não digas que nós não temos futuro. Não digas que nós acabamos. Não se acaba o que ainda não começou! Não se fala de um futuro ao qual tu fechaste a porta! Não deste sequer uma oportunidade de haver um futuro. Acabaste definitivamente com qualquer hipótese, nem que remota, de haver um futuro. E aí sim, o nosso futuro. Um nós real. Como não te posso considerar cobarde? Sim, és cobarde. Tens medo de assumir o que sentes porque, como tu dizes, não queres assentar e o facto de sermos de cidades diferentes acentua a tua vontade de não assentar. Esqueceste-te de todas as vezes que me ligaste a meio da noite só para dizer que tinhas saudades minhas? Esqueceste-te de todas as mensagens que me mandaste a dizer que o teu mundo, o teu lugar, já não era o mesmo sem me teres por perto? O que aconteceu a esse sentimento? Desapareceu repentinamente? Ou está escondido por detrás desse medo tão profundo que tens de "assentar"? Não consigo perceber a tua mente distorcida. Não compreendo a tua decisão mas vejo-me forçada a aceitar. Tenho pelo menos a paz de uma certeza, mesmo não sendo a que eu gostaria mais de ouvir. Mesmo assim não consigo deixar de pensar que algo se perdeu. E algo de mim se perdeu. A minha vida mudou. É assim a vida, muda! Mas nem sempre muda quando queremos ou como desejamos. Talvez esta mudança seja benéfica. Espero que sim.
Saturday, January 30, 2010
carta da saudade
Pedacinho de uma carta que escrevi esta semana :
" (...) Neste momento estou deitada na cama a escrever-te pois eu já não aguento mais!!
Fazes-me imensa falta! Não digo isto da boca para fora e sabes que não.
Eu sinto as saudades no coração! É já uma dor física!
Dói-me constantemente o coração! Psiquicamente e acima de tudo fisicamente!
Sim, é verdade, eu consigo sentir o sangue a passar-me no coração. E dói! Dói sempre que o coração bate. Dói sempre que penso nas saudades que tenho tuas. Dói sempre que penso que preferia estar aí. Dói sempre que penso nos momentos que vivemos. Já não é mais aquele sentimento pesado de saudade. A saudade está a manifestar-se fisicamente. E dói. Sei o que preciso de fazer para deixar de doer. Tenho duas opções, sendo que uma delas não é a melhor. Uma é ir a Praga e ver-te rapidamente que é o que preciso e o que acabaria com este sentimento. A segunda opção é escavar o peito até encontrar o coração e arranca-lo.
Ainda não consegui escrever uma linha que fosse desta carta sem derramar uma lágrima. É mais forte que eu. Não consigo não chorar. Tenho saudades de mais. Dói de mais. Tenho de te ver! (...)"
" (...) Neste momento estou deitada na cama a escrever-te pois eu já não aguento mais!!
Fazes-me imensa falta! Não digo isto da boca para fora e sabes que não.
Eu sinto as saudades no coração! É já uma dor física!
Dói-me constantemente o coração! Psiquicamente e acima de tudo fisicamente!
Sim, é verdade, eu consigo sentir o sangue a passar-me no coração. E dói! Dói sempre que o coração bate. Dói sempre que penso nas saudades que tenho tuas. Dói sempre que penso que preferia estar aí. Dói sempre que penso nos momentos que vivemos. Já não é mais aquele sentimento pesado de saudade. A saudade está a manifestar-se fisicamente. E dói. Sei o que preciso de fazer para deixar de doer. Tenho duas opções, sendo que uma delas não é a melhor. Uma é ir a Praga e ver-te rapidamente que é o que preciso e o que acabaria com este sentimento. A segunda opção é escavar o peito até encontrar o coração e arranca-lo.
Ainda não consegui escrever uma linha que fosse desta carta sem derramar uma lágrima. É mais forte que eu. Não consigo não chorar. Tenho saudades de mais. Dói de mais. Tenho de te ver! (...)"
Monday, January 4, 2010
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